terça-feira, 23 de agosto de 2011

A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA DOMINICAL




O objetivo deste artigo é chamar a atenção para o valor e importância que devemos dar à Escola Bíblica Dominical. Esta, tem suas raízes aprofundadas no Antigo Testamento (Ex 24:12; Dt 4:1; 6:1; 1 Sm 12:23), nas prescrições dadas por Deus aos patriarcas e ao povo de Israel para ensinar as leis de Deus.
No Novo Testamento (MT 28:19-20), os discípulos recebem a comissão de fazer novos discípulos de todas as nações batizando e ensinando.
A Escola Dominical é a principal agência onde se cumpre a grande comissão de Jesus, pois é um lugar onde se faz discípulos, há preparação para o batismo e principalmente, o lugar onde há o ensino da palavra de Deus.
Uma Igreja que não investe em Escola Dominical é fadada a desaparecer, pois onde não há ensino, não há continuidade (Pv 29:18). Não podemos perder a oportunidade de revitalizar nossa mentalidade em relação à EBD, e investir nela para torná-la cada vez mais real, viva e eficaz em nossas igrejas, fazendo dela um espaço para “testemunhar a alegria e a esperança da salvação”.
A igreja tem a tarefa de fazer discípulos, e isso vai além de fazer convertidos. É necessário ensino que atinge o ser humano com a reflexão, levando-o a viver de acordo com a Palavra de Deus. Evangelização e Educação Cristã são inseparáveis: não se pode evangelizar sem ensinar e, enquanto se ensina, evangeliza-se. A Escola Dominical devidamente funcionando, é o povo do Senhor, no dia do Senhor, estudando a Palavra do Senhor, na casa do Senhor.
Quando conhecemos as Escrituras, elas nos levam a abandonar o pecado em nossas vidas e a praticar a justiça. Descobrimos que promessas estão disponíveis para nós, e como podemos pleitear tais promessas. É inaceitável existir ‘cristãos’ que não queiram conhecer a Deus profundamente. Que tipo de cristão é esse que quer manter um relacionamento com Deus sem saber como Ele é ou o que Ele quer? Assim como o alimento físico mantém nosso corpo, devemos nos alimentar diariamente da Palavra de Deus, a fim de que não nos tornemos ‘anoréxicos espirituais’.
Não é por acaso que a escola dominical existe até hoje. Ela é parte integrante da Igreja do Senhor Jesus Cristo, de quem temos a promessa de que "as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16:18). A EBD é uma bênção de Deus com características próprias, isto é, por mais que uma pessoa participe dos cultos e das atividades da semana de sua igreja, tem coisa que só será aprendida na escola dominical. É o maior seminário do mundo! E tem se destacado dentro da igreja como uma importante instituição de ensino capaz de ensinar, treinar e capacitar alunos para o aperfeiçoamento na obra do Senhor e também no crescimento espiritual da igreja.
Mas, infelizmente, o nosso trabalho tem concorrentes muito prósperos: a preguiça, o desânimo e a desculpa. Eles têm se colocado frente à igreja e impedido muitos membros de vir participar do momento mais sublime do Corpo de Cristo – o crescimento espiritual. Sem ele, jamais chegaremos à estatura de varão perfeito, e jamais manejaremos bem a Palavra de Deus.
Entretanto, continuamos orando para que você se desperte e venha à EBD, e louvamos ao Senhor por aqueles que não têm se deixado abater pelo desânimo, nem se abandonado nos braços da preguiça e tampouco usado desculpas tolas para não estarem na casa do Senhor, sendo ricamente abençoados todos os domingos, pelo estudo matinal da Palavra de Deus.                  

Quer conhecer e fazer parte da Igreja do arrebatamento? Venha para Escola Bíblica Dominical e traga a sua família. Pense bem: Ausentando-se da EBD, quem perde as bênçãos de Deus é você!

domingo, 21 de agosto de 2011

Frases Sobre Oração na História






"A oração é o encontro da sede de Deus e da sede do homem."
Agostinho de Hipona (354-430 d.C)

"Teu desejo é a tua oração; se o desejo é contínuo, também a oração é contínua. Não foi em vão que o Apóstolo disse: Orai sem cessar (I Ts. 5.17). Ainda que faças qualquer coisa, se desejas aquele repouso do Sábado eterno, não cesses de orar. Se não queres cessar de orar, não cesses de desejar."
Agostinho de Hipona (354-430 d.C)

"Atualmente estou tão ocupado que não posso passar menos de quatro horas por dia na presença de Deus."
Martinho Lutero (1483-1546)

"A oração é o antídoto para todas as nossas aflições."
João Calvino (1509-1564)

"Que melhor guia poderemos encontrar para oração além do exemplo do próprio Cristo? Ele se dirigiu diretamente ao Pai. O apóstolo nos mostra o que devemos fazer, quando diz que Ele endereçou Suas orações Àquele que era capaz de livrá-lO da morte. Com isso ele quer dizer que Cristo orou corretamente, visto que recorreu ao Deus que é o único Libertador."
João Calvino (1509-1564)

"Quando buscamos a Deus em oração, o diabo sabe que estamos querendo mais poder para lutar contra ele, e por isso procura lançar contra nós toda a oposição que é capaz de arregimentar."
Richard Sibbes (1577-1635)

"Na oração, é melhor ter um coração sem palavras do que palavras sem um coração."
John Bunyan (1628-1688)

"A oração fará o homem parar de pecar, ou o pecado o seduzirá a parar de orar."
John Bunyan (1628-1688)

"Sempre que Deus tenciona exercer misericórdia para com seu povo, a primeira coisa que faz é levá-lo a orar."
Matthew Henry (1662-1714)

"Se alguns cristãos que se tem queixado de seus ministros, tivessem dito e agido menos diante dos homens e tivessem aplicado a si mesmos com todo o seu poder clamar a Deus pelos seus ministros - teriam, por assim dizer, levantado e agitado o céu com as suas orações humildes, fervorosas e incessantes em favor deles, e teriam tido muito maior sucesso."
Jonathan Edwards (1703-1758)

"Pela fé e pela oração, fortaleça as mãos frouxas e firme os joelhos vacilantes. Você ora e jejua? Importune o trono da graça e seja persistente em oração. Só assim receberá a misericórdia de Deus."
John Wesley (1703-1791)

"Tenho passado dias e até semanas prostrado ao chão, orando, silenciosamente ou em voz alta."
George Whitefield (1714-1770)

"A oração é um instrumento poderoso não para fazer com que a vontade do homem seja feita no céu, mas para fazer com que a vontade de Deus seja feita na terra."
Robert Law (1788-1874)

"O que o homem é, é sobre seus joelhos diante de Deus, e nada mais."
Robert Murray McCheyne (1813-1843)

"Que seu molho de lã fique na eira da súplica até que seja molhado com orvalho do céu."
Charles H. Spurgeon (1834-1892)

"Sussurros que não podem ser expressos em palavras são freqüentemente orações que não podem ser recusadas."
Charles H. Spurgeon (1834-1892)

"A oração em si mesma é uma arte que somente o Espírito Santo pode nos ensinar. Ele é o doador de todas as orações. Rogue pela oração - ore até que consiga orar, ore para ser ajudado a orar e não abandone a oração porque não consegue orar, pois nos momentos em que você acha que não pode, é que realmente está fazendo as melhores orações. Às vezes quando você não sente nenhum tipo de conforto em tuas súplicas e teu coração está quebrantado e abatido, é que realmente está lutando e prevalecendo com o Altíssimo."
Charles H. Spurgeon (1834-1892)

"Aqueles que deixaram a mais profunda marca nesta Terra amaldiçoada pelo pecado foram homens e mulheres de oração. Você descobrirá que a oração é a força poderosa que tem movido não somente a mão de Deus, mas também o homem."
D.L. Moody (1837-1899)

"As minhas orações não mudam a Deus, mudam a mim mesmo."
C.S. Lewis (1898-1963)

"A boa pregação nasce da boa oração."
John Piper (1946)

"A oração é o meio escolhido por Deus para realizar os Seus propósitos soberanos através de homens submissos."
André Aloísio

"Deus não faz a nossa vontade quando essa se opõe à vontade d'Ele, mas somente quando está em harmonia com ela."
André Aloísio







quarta-feira, 17 de agosto de 2011

MINI BIOGRAFIA:John Wesley


Lembra-se da história dos quarto etíopes cegos, que se depararam com um elefante? Os homens, tateando, começaram a explicar o que tinham encontrado:
“Oh!” disse o primeiro. “Nós estamos na beirada de um poço. Eu peguei a corda que paira sobre a borda dele”. Assim falou o homem que segurou na cauda do monstro.
“Tolice”, disse o esclarecido comentarista do outro lado da besta. “Nós estamos em perigo diante de uma grande cobra. Ela acabou de mover sua cabeça viscosa sobre minhas pernas”. Isso foi o que disse em relação à tromba da besta.
“Vocês dois estão errados”, declarou a terceira testemunha. “Nós estamos em uma caverna rebaixada. Eu acabei de me levantar e tocar o baixo teto”. Isso aconteceu quando ele apalpou o rugoso abdômen do mamute.
“Tolos”, gritou o último homem que estava abraçado ao redor da perna do animal. “Nós estamos em uma floresta. Eu tenho meus braços ao redor de uma árvore”.
Isso me faz pensar que os críticos ao longo das eras estiveram confusos nas suas avaliações de John Wesley assim como os cegos etíopes com o seu elefante.
O Dr. Maximinim Piette, o professor Católico Romano de Bruxelas, Bélgica, encerrando seu clássico trabalho sobre John Wesley, diz que Wesley foi comparado a:
“São Benedito, no que diz respeito ao seu senso litúrgico de piedade; São Domênico por seu zelo apostólico; São Francisco de Assis pelo seu amor a Cristo e por sua indiferença com o mundo; Inácio de Loyola por sua genialidade como um organizador”.
O distinto líder político e homem das letras Augustine Birrel não hesitaria em chamar John Wesley de “a maior força do século XVIII”.
Canon J. Overton, o historiador Anglicano, talvez acusado de ser um pouco tendencioso em sua visão acerca dos seus companheiros anglicanos, classifica Wesley como “o mais ocupado e, em alguns aspectos, a vida mais importante daquele século”.
O Dr. T.R. Glover, o emérito orador público da Universidade de Cambridge, Inglaterra, situa Wesley com Paulo, Agostinho e Lutero, assim o posicionando com os grandes da sucessão evangélica.
Como eu vejo, Wesley poderia ter sido o Primeiro Ministro da Inglaterra se ele tivesse direcionado sua genialidade para os canais políticos. Ele provavelmente teria antecipado os inventores posteriores se ele tivesse se aplicado às artimanhas da ciência. Seu saldo bancário na morte poderia ter sido como o de um Rothschild se ele tivesse devotado seus dons ao injusto Mamom.
Espreite por um momento os antecedentes da conversão de John Wesley. Seu diário traz esses fatos iluminadores:
“No ano de 1725, estando no 23º ano da minha idade, eu conheci o ‘Regras e Exercícios de uma Vida e Morte Santa’, do Bispo Taylor. Fui extremamente afetado. Eu resolvi dedicar minha vida a Deus. Um ano ou dois depois o livro ‘Perfeição Cristã’, do Sr. Law foi colocado em minhas mãos. Esse me convenceu mais do que nunca da impossibilidade de ser um ‘meio-cristão’. E eu estou determinado, por Sua graça (eu estava profundamente sensível da necessidade absoluta da mesma) ser totalmente devotado a Deus – dar a Ele toda minha alma, meu corpo e minha substância”.
Apesar desta surpreendente palavra de sua própria pena, somado ao fato dessa boa alma levantar-se às 04:00h para orar, além de dar esmolas e devotadamente cuidar dos pobres – ainda assim ele não tinha nenhum testemunho do Espírito que ele havia nascido de Deus.
Por volta da meia-noite de 24 de agosto de 1709, enquanto ele ainda não tinha completado seis anos de idade, John Wesley foi dramaticamente salvo de sua casa em chamas. Em 24 de maio de 1738, maduro, educado, autodisciplinado e virtuoso por qualquer padrão, Wesley foi salvo de novo. Por volta de 20:45h daquela memorável noite, o coração de John Wesley estava estranhamente aquecido e, por causa daquilo, o mundo tem sido aquecido desde então.
Como um tição retirado do fogo, Wesley se lançou a retirar outros tições das chamas eternas. O respeitável e elegante ‘Oxford’ deixou de selar sua égua e com ansiosa compaixão procurou as “crianças errantes, perdidas e solitárias”.
Escuridão cobriu a Inglaterra e grossas trevas o seu povo quando Wesley, juntamente com Whitefield, pegaram a tocha da regeneração bíblica para iluminar sua densa negridão.
Os Bispos Butler e Berkley eram chamados de os melhores clérigos dos seus dias; não obstante, Butler proibiu Wesley e Whitefield de pregarem em sua diocese, mesmo sendo ela amontoada com alguns dos mais degradados homens do reino.
Haviam outros ministros com corações em chamas em outras partes da Inglaterra naquele tempo, notavelmente Grimshaw de Haworth. William Law foi contemporâneo teológico de Wesley, ao mesmo tempo que Charles Wesley, Phillip Dodderidge e Issac Watts estavam colocando fogo na música e lançando verdades espirituais nas canções.
Maravilha-me que o Senhor tomou o sensível e erudito Wesley para lidar com os párias e desamparados e então tomou Whitefield da atmosfera da taverna, onde ele cresceu, para evangelizar a elite vestida de seda e cetim.
Como pregador, Wesley é descrito em um parágrafo que frequentemente leio da pena de um autor desconhecido:
“Retirai vossa liberdade; ocupai vossa comissão, feridos e sarados; quebrem e construam novamente. Não estejais agrilhoados por nenhum tempo; não vos acomodeis às conveniências dos homens; não poupeis nenhum homem do prejuízo; não deis prioridade a nenhuma inclinação humana embora afaste todos os vossos amigos e regozije todos os vossos inimigos. Pregai o Evangelho: não o evangelho da era passada ou desta era, mas o Evangelho eterno”.
Eu creio que foi exatamente isso que Wesley fez.
Provavelmente Wesley careceu tanto da oratória quanto do fogo de Whitefield, mas ninguém jamais questionou seriamente sua unção. Wesley possuiu poder e debaixo de sua pregação homens eram sacrificados ao Senhor. Mesmo o impetuoso Whitefield foi alarmado por isso, mas ele foi mais alarmado quando, dentro de dias, o mesmo fenômeno atendeu suas próprias reuniões.
John Wesley pregava com revelação. “Seu discernimento espiritual não podia ser considerado menos que terrível. Ele parecia ver o interior das almas dos homens e colocava seu dedo sobre o pecado oculto, o medo inconfessado”.
A maior parte dos “desigrejados” amava ouvi-lo. Em nove meses ele entregou, pelo menos, quinhentos sermões e apenas seis deles foram pregados em igrejas.
O Sr. Wesley realmente pregava a benção da “segunda santificação”. Ouça-o escrevendo a Joseph Benson: “Com todo zelo e diligência confirme os irmãos (1) a manterem aquilo que eles já alcançaram – a saber, a remissão de todos os seus pecados pela fé no Senhor crucificado e (2) em esperar uma segunda mudança, pela qual eles serão libertos de todo pecado e aperfeiçoados em amor”.
Para Sarah Rutter ele escreveu: “A santificação gradual deve aumentar desde o tempo que você foi justificada, mas a completa libertação do pecado, eu creio, é sempre instantânea – ao menos, eu nunca vi uma exceção”.
O espaço me proíbe de dizer mais sobre esse flamejante apóstolo. Deixe-me concluir com as palavras do Dr. W.H. Flichett sobre essa alma possuída por Deus:
“Ele aparentava viver muitas vidas em uma e cada vida era uma maravilhosa completude. Ele pregou mais sermões, viajou mais milhas, publicou mais livros, escreveu mais cartas [sem uma secretária], fundou mais igrejas, travou mais controvérsias e influenciou mais vidas que qualquer outro homem na história inglesa. E mesmo em meio a tudo isso, como ele mesmo em um humor paradoxal falava, ele não tinha tempo para estar com pressa”.
John Wesley foi “um bom homem, cheio de fé e do Espírito Santo”.
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Traduzida da versão da Bethany House Publishers. Este artigo de Leonard Ravenhill foi veiculado no DAYSPRING, com direito autoral da Bethany House Publishers, 1964, um ministério da Bethany Fellowship, Inc. Todos os direitos reservados. Biografia protegida por direitos autorais.

MINI BIOGRAFIA:RICHARD BAXTER DE KIDDERMINSTER (1615-1691)

INTRODUÇÃO
Os seguintes estudos serão biografias de alguns grandes santos do passado, feitas por Leonard Ravenhill e traduzidas diretamente para o português.
São narrativas que expressam o caráter de cristãos dos séculos passados que marcaram suas épocas e que continuam sendo fonte de estímulo a homens e mulheres que desejam uma vida cheia do Espírito Santo e consagrada à obra de Deus.
Que Deus fale profundamente com você e te estimule a uma vida cristã piedosa, santa e intensa para o Mestre Jesus e Sua causa.
1.1 RICHARD BAXTER DE KIDDERMINSTER (1615-1691)
A linhagem (descendência) nas Escrituras é fascinante: “Isaque gerou Jacó; Jacó gerou os doze patriarcas…” Não menos intrigante é a linhagem (descendência) evangélica: “Walter Craddock gerou Richard Baxter; Richard Baxter, através de suas flamejantes pregações e escritos, gerou uma multidão que nenhum homem poderia numerar”.
Richard Baxter nasceu em Londres, em 1615. Desconheço a data de sua conversão. He “sentiu um grande tranco em sua alma” por volta do ano de 1634, através da ungida pregação de Walter Craddock e Joseph Symonds.
Retorne um pouco no tempo e tente imaginar o magrelo e desengonçado Richard Baxter vagueando como um adolescente através das árvores e meditando em meio à fragrância da natureza selvagem. Ele está mentalmente mastigando os pensamentos derivados de três escritores de seu tempo – Bunny, Sibbes e Perkins. Da confusão ele diluiu convicção e desta, a conversão, e então a confissão de Cristo.
Após a maravilhosa regeneração de Baxter, as coisas terrenas se tornaram, estranhamente, opacas, e ele viveu, se moveu e teve sua existência em Deus. Ele teve em sua alma a chama de um serafim e tentou encher-se da eternidade durante a vida terrena.
Após quatro anos de sua rendição pessoal à Cristo, ele foi ordenado (1641) e designado para a igreja em Kidderminster, Inglaterra.
Baxter foi opositor da idéia de que para ministrar nas coisas de Deus o homem deveria ter a ordenação de bispos e passar por escolas do conhecimento. Ele declarou que não temia qualquer desaprovação humana nem esperava por qualquer distinção dos homens. A última frase ele provou por recusar a mitra de bispo.
Vamos agora ter um relance de Baxter como pregador, reavivalista, e ganhador de almas. Nenhum gladiador jamais encarou o olho de um César ou ansiou pelos aplausos dos homens pelas suas habilidades, tanto quanto este incansável puritano fixou a face de seu Deus em oração e escutou a doce voz do Espírito. Nenhum avarento jamais amou seu ouro como Baxter amou as almas, nem mesmo cortejou uma donzela como este homem instou com pecadores impenitentes. Sua rima era verdadeira:
“Eu preguei com a certeza de nunca pregar novamente,
Como um homem morrendo a homens morrendo”.
Seria uma erva daninha para nós, ministros atuais, meditar quando falamos que os convertidos geralmente se tornam semelhantes aos seus pais espirituais. Centelhas da alma de Baxter parecem ter caído nas almas que ele tão visivelmente afetou para seu Senhor. Aqui está seu registro: “Dia e noite eles tinham sede pela salvação e seus vizinhos…”.
O resultado dessa paixão contagiosa é melhor mensurada através das próprias palavras de Baxter: “Para o louvor do meu gracioso Mestre… a igreja de Kidderminster ficou tão cheia no Dia do Senhor que tivemos que construir galerias para conter todo o povo. Nossos encontros semanais também estavam sempre lotados. No Dia do Senhor toda a desordem foi quase totalmente banida da cidade. Se você passasse pelas ruas no domingo pela manhã, vou ouviria centenas de famílias cantando salmos em sua adoração familiar. Em uma palavra, quando eu vim à Kidderminster, havia apenas uma família, em uma rua inteira, que adorava Deus e invocava Seu nome. Quando saí, haviam várias ruas em que não havia uma família sequer que não adorasse a Deus. E então tínhamos 600 pessoas que assistiam à igreja, sendo que não havia doze deles que eu não tinha perfeita convicção da sua salvação.
Escute sua resposta para os insultos que diziam ser ele um desocupado: “A pior coisa que desejo a você é que você tenha meu sossego no lugar de seu trabalho. Eu tenho razão para considerar a mim mesmo o menor de todos os santos, mas ainda assim eu não temo em dizer ao acusador que em comparação comigo, o trabalho da maioria dos negociantes da cidade é um prazer para o corpo, mas mesmo assim eu não trocaria meu próprio trabalho pelo do maior prícipe. Seus trabalhos lhes preserva a saúde; o meu a consome. Eles trabalham com tranquilidade; eu em contínua dor. Eles têm horas e dias de recreação; eu mal tenho tempo para comer e beber. Ninguém os molesta pelo seu trabalho; quanto mais eu faço, mais ódio e problemas atraio a mim”.
Os principais teólogos de nossos dias “trabalham em teorias religiosas”, mas – e preste bastante atenção nisso – eles não são conhecidos como ganhadores de almas. Meu enfado contra os principais teólogos de nossos dias é que eles são críticos da Bíblia recostando-se em camas floreadas de sossego, nos oferecendo das suas sinecuras mentais, conjuntos de teologia feitos sob medida.
O oposto a tudo isso era o caso de Baxter. Sua alma afligia-se pelas almas dos homens. Ele sempre saía sorrindo a bendita mensagem do sangue da eterna aliança. Ele não era um sonhador espiritual retirado em uma torre teológica de marfim. Nem era um teólogo de laboratório, dissecando um dogma morto. Como Wesley, Baxter era um santo prático. Baxter permaneceu firme como uma rocha em tempo e fora de tempo!
Ao todo, Baxter trabalhou aproximadamente dezenove anos em Kidderminster e, como um escritor expressa com beleza, “através de suas pregações e do poder de sua vida consagrada, toda a comunidade foi transformada de uma habitação da crueldade e imoralidade em um jardim de verdadeira piedade”. O mesmo escritor acrescenta que “permanece como uma distorção moral que Richard Baxter, o mais puro teólogo do século XVII, o homem que desejou por, lutor por, orou por, e alegremente sacrificou sua vida pela unificação da igreja, fosse aprisionado por um Juiz protestante e um Júri protestante”.
O Ato de Uniformidade, que veio à existência por volta de 1662, dispunha que um livro de orações autorizado deveria ser utilizado e que todos os ministros não ordenados pela Igreja Episcopal deveriam ser destituídos. Baxter resistiu esse Ato, juntamente com dois mil outros ministros, e achou a si mesmo inculpável por isso. Ele foi caluniado, mal interpretado e teve seu posicionamento deturpado. “Em perigos muitas vezes” foi tão verdade para ele quanto para benditos “Irmãos da Aliança” (Nota do Tradutor: movimento da igreja presbiteriana escocesa contra as inovações da igreja-estado), que ao mesmo tempo estiveram tingindo as charnecas da Escócia com seu sangue.
A humilhação final desta grande alma, Richard Baxter, foi em maio de 1685 pelas mãos do notório Juiz Jeffries do “Julgamento Sangrento”. Especialmente em seu livro “Paráfrase do Novo Testamento”, Baxter foi tolamente acusado de caluniar a Igreja. Por estas falsas acusações, esse santo foi multado em uma quantia de $ 200,00 libras (equivalentes à U$ 2.000,00) – uma verdadeira fortuna para aqueles dias. Enquanto a multa não fosse paga, ele cumpriria pena de prisão por sete anos “para manter a paz”. Foi uma clemência de última hora que salvou esse septuagenário Baxter de ser amarrado atrás de um carro e ser arrastado pelas ruas de Londres.
Após Deus, os livros eram o principal interesse de Baxter. Ele os escreveu, os comprou, os leu, os comentou e os presentou. Sua própria pena jamais secou-se. Seus esforços literários são estonteantes. Ao todo, ele escreveu duzentos livros. Outros duzentos panfletos são atribuídos a ele. Ele nos deu uma versão métrica dos Salmos e dois volumes de poesias.
Boswell perguntou ao famoso Dr. Johnson: “qual dos livros de Baxter deveria ler?” A resposta de Johnson foi essa: “Leia qualquer um deles; eles são todos bons”.  Exercite-se com os livros: “O Descanso Eterno dos Santos” ou o seu “Chamado aos Não Convertidos”. E não deixe de ler seu “O Pastor Reformado”. Alguma alma afortunada poderia encontra a “Autobiografia” de Baxter. Pastor, se você a ver, compre-a a qualquer custo. Ainda, leia os escritos de Dean Boyle sobre Baxter – se você os puder encontrar.
“Baxter nunca adulterou seu oráculo e nunca vendeu a verdade para servir ao momento”. Conforme ele envelhecia, debilitado em seus membros e dilacerado pela dor cruel, ele preferiu as prisões às pensões e o sorriso do Rei invisível ao favor do rei terreno. Ele jamais retirou qualquer palavra que escreveu.
Naquele grande dia para o qual a criação e todas as suas tribos foram feitos eu, por minha livre vontade, sentarei em fascinação quando o Rei dos reis recompensar esse servo fiel, Richard Baxter. Seu segredo não é difícil de ser encontrado. “Ele era animado pelo Espírito Santo e respirava fogo celestial para inspirar calor e vida em pecadores mortos e para derreter os obstinados em suas tumbas congeladas”.
Nessa era de gelo spiritual nós, como Baxter, também necessitamos de uma unção.
Permita-me estender a você algumas pérolas de outros homens sobre Baxter:
“Se Baxter tivesse vivido nos tempos primitivos, ele teria sido um dos Pais da Igreja”, observou o Bispo Wilkins.
O Arcebispo Usher o estimou grandemente.
O Lorde Morley chamava Richar Baxter de “o mais profundo teólogo de todos”.
Coleridge falava sobre a “Autobigrafia” de Baxter dessa maneira: “Eu poderia dizer que a veracidade do evangelho é a veracidade de Baxter… Baxter sente e raciocina mais como um anjo do que como um homem”.
“Em trabalhos mais do que eles” poderia ter sido o tema de sua vida. Se esta grande alma tivesse vivido tanto quanto Matusalém, ele teria dado a “cada minuto alguma coisa para ser guardada”.
Traduzida da versão da Bethany House Publishers. Este artigo de Leonard Ravenhill foi veiculado no DAYSPRING, com direito autoral da Bethany House Publishers, 1963, um ministério da Bethany Fellowship, Inc. Todos os direitos reservados. Biografia Protegida por direitos autorais.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Ética cristã: uso e abuso da língua.

Pr. Silvio Romero.
Compromisso com a verdade.



*Testemunho.
Certo homem de DEUS teve uma revelação, que nos leva a refletir como estou usando minha língua?!
Sobre a revelação ele pregava:


 “Venho por meio desta mensagem, advertir muitos cristãos a modificarem o seu modo de vida, porque através do ESPÍRITO SANTO de DEUS! Numa visão (revelação divina) contemplei! Muitas pessoas com a bíblia na mão caminhando para o inferno, que é o abismo sem retorno, por causa do mau uso da língua, a maledicência. Eu me preocupei em avisar os humildes de coração a fim de despertar os servos do Senhor a sair do erro.

*Não ter cuidado com o que se fala pode levar p/ o inferno?

Veja a cena de tortura que relata a coreana na visão que Jesus lhe mostrou do inferno, pessoas sendo atormentadas por causa do abuso da língua.


FALANDO SEM CUIDADO OU AMOR
Jesus disse: Em Meu nome diga para aqueles que machucam o coração de outras pessoas usando suas palavras, que eles não devem machucar ou ferir seus irmãos e irmãs em Cristo. Eles não devem dizer coisas descuidadosamente.

A PENALIDADE POR MENTIR..

O castigo eterno para os mentirosos…segundo a visão da artista.


 Abuso da língua.


Há alguns que falam como que espada penetrante, mas a língua dos sábios é saúde.

Respeito pela vida humana.
"Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida (assassino) tem a vida eterna permanecendo nele."  (I João 3 : 15)


O sexto mandamento estabelece a santidade da vida, proibindo sua destruição. Não somente isto, mas expressa também , o princípio fundamental que deve regulamentar as relações humanas, a saber, o respeito ao semelhante e a si próprio.


 Estudando o mandamento a luz dos ensinos de Jesus, veremos que ele não se limita a proibir o homicídio, mas abrange também as inclinações do coração, que pode levar o homem a sua pratica, por isso que ninguém deve abrigar maus sentimentos contra o próximo.


A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto. PROV 18.21

A vida está no poder da minha língua. 
Falo palavras de vida Logo devo:


*Pensar antes de falar qualquer coisa;


*Ministrarei a vida com ela, abençoarei e nunca amaldiçoarei ".



*RESPEITO PELA VIDA HUMANA

Ex.20.13
Respeitar a vida humana é dever fundamental para com o próximo. A vida vem de DEUS, e é santa em si, sua finalidade. Ninguém tem o direito de tirá-La. A legislação mosaica estabelece a pena de morte para os seguintes casos:
Assassinato por morte deliberada Ex.21.12;
Morte por malícia - a intenção não era matar, mas a vítima vinha a morrer  - num.35.18-21.


JESUS INTERPRETA O SEXTO MANDAMENTO. - MT 5.21
Ao interpretar a lei, Jesus desceu a raiz do mal: as causas geradas das atitudes e dos atos. Para ele o mal não reside só no fato consumado, mas no motivos e tendências que se aninham no coração do homem.
Por isso Jesus classificou de réu, sujeito as penalidades, aqueles que, embora não tenham de fato matado alguém, mas em seu coração deu lugar ao sentimento que produz um assassinato, ou seja, desejo de morte, que é:
Cólera, malícia e a maledicência.







O QUE ERA O JUÍZO?
Juízo era um tribunal regional constituído de sete homens que tinham direito de condenar o réu a morte de espada. Alem disso, Jesus ensinou que o mandamento “Não mataras” compreende também o respeito a personalidade do próximo, e não somente a vida. 
A injúria;
O vilipêndio;
O menosprezo;
A afronta ao semelhante, são pecados tão horrorosos quanto homicídio.
Por isso Jesus ensinou que:
Chamar  o irmão de raca se constitui  em crime digno de ser julgado pelo sinédrio, Um termo de reprovação usado pelos judeus, que significa "sem valor".Quem disser a seu irmão, Raca , será réu do conselho. - Mat 5. v. 22;
Sinédrio era um tribunal constituído de setenta homens e podia condenar a morte por apedrejamento e ainda mais.
Se alguém chamasse o outro de  louco, seria réu do fogo do inferno (MT 5.22). Chamar alguém de louco era como considerá-lo nao-refinado materialista e tremendamente profano, que não valia nada.
Segundo o senhor Jesus, a respeito do sexto mandamento envolve não apenas a vida mas também a própria personalidade da pessoa, seu nome e sua honra.



*O DEVER DO AMOR - 1ª Jo 3.15-18; 4.20-21
O ódio e a essência do crime. O ato de homicídio é apenas a exteriorização do pecado já existente no íntimo do criminoso. Daí a afirmação do versículo 15.
 Somente o amor pode evitar o domínio do ódio pela cólera. O evangelho é a religião do amor. Na sua moral não basta que o homem não mate é preciso que ame e nisso é que se manifesta a autenticidade do evangelho; como a religião provinda do coração de DEUS. É e  amando o próximo que o servo de DEUS demonstra evidencia QUE TAMBEM ama o próprio DEUS. Jamais alguém poderá conservar atos ostensivos que destroem a ética e os sentimentos humanos. É em momentos que absurdos são cometidos contra a integridade do próximo:
Fazer acepção de pessoas;
Escarnecer das pessoas;
ou considerá-las desprezíveis aos próprios olhos.
O RACISMO E QUALQUER TIPO DE MORTE  FICARIA IMPUNE DIANTE DE DEUS?
O CULTO A DEUS só é aceitável quando o cultuador está em paz com DEUS e com seu semelhante.


Deus receber qualquer oferta de um coração puro, ou seja, de quem perdoa e ama..
"Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,"  (Mateus 5 : 23)


"Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta."  (Mateus 5 : 24)

*O QUE É A FALTA DE PERDÃO?
Fraqueza;
Orgulho;
Falta de maturidade, etc.
Os fracos são pessoas incapazes de vencer, seja forte!
O orgulho é soberba e falta de humildade que conduz ao caminho da rebelião.
Ex: A rebelião de Lúcifer contra DEUS;


*SOLUÇÃO
Reconhecer que o que estamos sentindo é pecado e arrepender-nos de senti-lo (Hb.12:14);


Confissão e Arrependimento: (SL 32:3) "Quando eu guardei silêncio, secaram os meus ossos....“


(1 JO 1:9) "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.“


...e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar."  (Miquéias 7 : 19b)